Av. Basiléia, 149 (Fund. e Médio) Av. do Guacá, 33 (Infantil)
Av. Basiléia, 149 (Fund. e Médio) Av. do Guacá, 33 (Infantil)
Vamos Conversar?
Ayuni Freire
Eu sou Ayuni Freire, tenho 20 anos, sou ex-aluna na Francisco de Assis e atualmente faço pedagogia na Faculdade Rudolf Steiner.
Meu caminho pela Francisco foi de 2015 a 2020, um caminho curto, porém cheio de ensinamentos únicos que foram essenciais para minha formação como ser humano.
Na Francisco, entendi de perto a importância da relação de afeto entre professor e aluno, porque ali se constrói uma família e um ambiente seguro no qual o jovem vai conseguir mostrar suas necessidades e também descobrir quem ele é, e quem quer ser no mundo. Ali dentro eu descobri muito sobre mim.
Tenho um carinho enorme por todos os professores e funcionários da Francisco que me acolheram e cuidaram de mim ao longo dos anos em que estive ali. Quero ser para meus alunos metade do que meus professores foram para mim.
Obrigada Francisco pelos anos vividos, e a gente se encontra ainda nessa vida.
Angelo Yu Kambe
Meu nome é Angelo Yu Kambe. Estudei na Escola Waldorf Francisco de Assis (EWFA) e me formei em 2019. Quando eu e meu irmão éramos crianças, viemos com nossa família morar em São Paulo. Nossos pais nos levaram para conhecer algumas escolas waldorf. Quando cheguei na EWFA, fiquei maravilhado! Assim definiu-se a nossa escola.
Entrei no Jardim e logo me conectei com a pedagogia. Quando fui para o Fundamental havia muitas histórias lúdicas que incentivavam a nossa criatividade. Lembro-me de que assisti a uma peça teatral de Dom Quixote apresentada por um 8° ano e amei. Mal podia esperar por minha vez. Cheguei ao 8o ano – o mais esperado – e minha classe encenou Sonhos de uma Noite de Verão. Essa peça foi com certeza uma das melhores experiências que eu poderia ter tido para fechar aquele primeiro ciclo da escola.
Quando chegou o Ensino Médio, ganhamos mais autonomia. No começo foi bastante difícil, porém com o tempo entendemos a dinâmica da nova fase. Nela, muitos trabalhos internos foram feitos para um maior entendimento do mundo e do nosso papel perante questões que estavam por vir. Simultaneamente, fazíamos encontros entre escolas Waldorfs – como Inter waldorf, Art 10 e intercâmbio entre escolas organizado por alunos – e mesmo na pandemia houve encontros com oficinas online.
Ao fim do Ensino Médio não poderia faltar a peça do 12° ano, realizada online por estarmos em quarentena. E por fim, finalizamos o segundo ciclo com o trabalho de conclusão do Ensino Médio, que era algo difícil e desafiador. Deveríamos ter muita autonomia e dedicação ao executar o trabalho e apresentá-lo publicamente. Embora tenha sido difícil fazer o TCC, agora entendo que tudo que passamos fez parte de um grande processo de formação dos alunos como seres humanos.
Hoje, estudando numa faculdade, em meio a outros colegas, percebo que não fui condicionado a decorar os conteúdos. Busco entender para então apreender. Francamente, não posso esconder que não foi fácil o processo de adaptação da escola para a faculdade, mas acredito que todos passam por isso até que se alcance amadurecimento – não só a nível acadêmico, mas como indivíduo como um todo.
Haritz Ormazabal
“Sempre estudei em uma escola Waldorf, quase sempre na Francisco de Assis, são 12 anos nessa escola, muito tempo, agora estou no meu primeiro ano da graduação em geografia na USP.
Hoje quando olho pra tudo pelo que passei na escola só posso agradecer, já que eles foram fantásticos, a relação que a escola cria entre alunos e professores é ótima até hoje mantenho contato com meus professores, que hoje considero amigos, fora o corpo de professores muito capacitados da escola, ela oferece várias experiências únicas na formação dos alunos, como viagens escolares pra vários lugares muito interessantes como o Petar ou as cidades históricas de Minas Gerais, existem também as reuniões entre diferentes escolas Waldorf, sejam elas pra prática de esporte ou pra outras diversas atividades, que criam integração entre as diferentes escolas.
As aulas também têm suas peculiaridades, as matérias que temos além das comuns, como matemática, história e geografia, temos aulas de desenho, pintura, marcenaria, argila e outros trabalhos manuais, assim os alunos desenvolvem outras habilidades manuais que em colégios tradicionais não tem. Essas diferentes matérias e os professores sempre me ajudaram a evoluir como ser humano, fazendo de mim o que sou hoje, ao olhar agora para minha história com a Francisco de Assis percebo que a escola Waldorf não te prepara somente para os vestibulares e provas em geral, ela te prepara para além disso, ela te prepara para a vida que você escolher.”
Pedro Petrachini
“Foram 10 anos estudando na Francisco de Assis, de 1999 a 2009. Uma década, que valeu como uma vida. Aprendi muito mais do que os conceitos necessários para chegar ao ensino médio ou à faculdade. Fui moldado para ser uma pessoa melhor, aberta a descobertas, respeitando tudo e todos, entendendo que cada um tem vários talentos, que vão muito além do que uma simples prova escrita mostra.
Para além das matérias tradicionais, ainda tive a oportunidade de tocar instrumentos, mexer com marcenaria, com variados tipos de trabalhos manuais… pude ter aulas de música, euritmia, artes aplicadas e outras experiências que só a Waldorf poderia me proporcionar.
Por isso, não tenho dúvidas de que a melhor escolha foi cumprir este ciclo da minha infância e parte da adolescência na Francisco de Assis. Afinal, em 10 anos eu acumulei muitas vivências, individuais e coletivas, que me fazem até hoje lembrar com todo carinho da escola. Eu deixei de estudar lá, mas o que aprendi segue em mim, e seguirá para sempre, graças a um modelo tão diferente quanto fascinante de preparar crianças para a vida.”
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